No Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, o WDCD anuncia seu novo tema de pesquisa: o que o design pode fazer para acabar com a violência contra a mulher? Em São Paulo, o WDCD iniciará a pesquisa em diversas breakout sessions.
A violência contra a mulher é uma questão urgente no mundo inteiro. Alguns dados apontam que mais de 75% das mulheres são alvo de violência física ou sexual durante a vida. A maioria dessas violências acontece em seus relacionamentos íntimos, com muitas mulheres denunciando os maridos ou parceiros como agentes. Abuso sexual no trabalho, estupros, tráfico de mulheres e exploração da indústria do sexo também são ocorrências muito comuns.
A violência contra a mulher também é um problema sério em um país como o Brasil, onde 10 a 15 mulheres morrem diariamente – mais de 5 mil por ano! Diversos governantes tentaram resolver esse problema através de leis específicas.
ONU MULHER
Embora os números – especialmente as taxas de mortalidade – sejam menos alarmantes nos países mais desenvolvidos, as mulheres também têm de lidar com a violência por aqui. Entre os 28 membros da União Europeia, pouco mais de uma em cada cinco mulheres sofreu violência física e/ou sexual de um parceiro, de acordo com uma pesquisa abrangente da agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais (2014), baseada em dados policiais. Nos Países Baixos, o número é muito maior: 45%, devido ao fato de as mulheres denunciarem as violações mais rapidamente.
A urgência dessas questões varia de acordo com a região do mundo para a qual olhamos, mas a violência contra a mulher é um fenômeno amplamente divulgado na ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas pela Igualdade de Gênero, que adotou o fim da violência contra a mulher como sua bandeira principal (www.endvawnow.org).
BREAKOUT SESSIONS
No WDCD Live São Paulo a questão da Violêcia Contra a Mulher e como o design pode contribuir nesse campo será investigada em diversas sessões. Paula Dib, designer, Renata Mendes, designer e a pesquisadora Shay Raviv irão alavancar o tema. Juliana Proserpio, do Instituto Echos, apresentará uma oficina em duas partes para estudar o tema. Os resultados das sessões serão utilizados para elaborar futuras atividades do WDCD sobre o assunto.